domingo, 25 de maio de 2014

FORMAÇÃO PARA MINISTRO DA EUCARISTIA

FORMAÇÃO PARA MINISTRO DA EUCARISTIA 

NO PRÓXIMO DIA 31 DE MAIO DIA DE FORMAÇÃO


Ministro é a extensão do Altar

Estaremos reunidos os Ministros Extraordinário da comunhão Eucarística, para formação dos Ministros antigos e para os novos ministros da Eucaristia, sera sábado as 15 horas dia 31 de maio.

Normas para o exercício dos ministérios extraordinários.
           Introdução 

Na Igreja, novo Povo de Deus e Corpo Místico de Cristo, cada um tem uma tarefa a cumprir, cabendo-lhe ser fiel em descobri-la e realizá-la.
Muitos são, pois, os ministérios na comunidade cristã. E todos os ministérios devem contribuir para a vitalidade e a beleza do Corpo eclesial.  Sem clericalizar os leigos (nem secularizar os clérigos) e sem ofuscar a sua vocação específica – a “índole secular”, isto é, a presença e a atuação nas realidades terrestres.
 – os ministros extraordinários (da Comunhão, da Palavra, das Bênçãos, da animação das comunidades, das exéquias...).
Auxiliam os ministros ordenados na tarefa pastoral e juntos manifestam que “a Igreja é toda ministerial”.
Mas que cada um possui a sua tarefa específica e própria, alguns no sacerdócio ministerial. (ministros ordenados, que tenham recebido o Sacramento da Ordem), e outros no sacerdócio comum dos fiéis (ministros não ordenados, todos os batizados, entre eles os ministros extraordinários).
Sejam todos exatos e criativos, isto é, sigam o que a Igreja prescreve, sem perder o sábio e necessário dom de adaptar-se às circunstâncias concretas e sem atropelar o específico de cada ministério.
  
 Atribuições para o Ministro Extraordinário 

Ter uma vida de ORAÇÃO e de doação ao reino de Deus
Viver sempre em contato com a Palavra de Deus
1) Ajudar o sacerdote e o diácono a distribuir a Santa Comunhão nas  Missas, quando o número de fiéis o exigir. 
2) Distribuir a Santa Comunhão a si e aos outros fiéis nos cultos (Celebração da Palavra com distribuição da Santíssima Eucaristia) por eles presididos.
 3) Levar a Comunhão aos doentes em casa e instituições de saúde e confortá-los.
 4) Dirigir o culto litúrgico na ausência do sacerdote.
 5) Pregar a Palavra de Deus, na ausência do sacerdote, durante o culto dominical.
6) Presidir as orações nos funerais, na ausência do sacerdote ou diácono.
 7) Somente expor e repor o Santíssimo Sacramento nas adorações (sem dar a Bênção do Santíssimo) com a AUTORIZAÇÃO do SACERDOTE, e que o ministro extraordinário esteja apto para o momento (o que é próprio do sacerdote por ser ele o ministro ordinário da Eucaristia)
 8) Fazer as orações junto aos agonizantes, sem dar a Unção dos Enfermos (a qual é
 reservada unicamente ao sacerdote).
9) Dar as bênçãos facultadas também aos leigos, segundo o “Ritual de Bênçãos por Ministros Leigos”.
 10) Fazer parte integrante da Equipe de Liturgia.(própria dos ministros)
11) Estar atento às necessidades da comunidade e promover a união de todos, estando em comunhão plena e total com os pastores. E fidelidade à doutrina da Santa Igreja.
  12) Estar em profunda comunhão e unidade com o pároco, mantendo-o informado da situação das pessoas, famílias e doentes que visita, e acompanhando-o quando as circunstâncias exigirem.
  
Veste própria e objetos   

   O invisível e a graça se manifestam através dos sinais visíveis e sensíveis. Sem o uso dos sinais os homens não se entendem e não atinge o transcendental, o essencial. Por isto:

  -Os ministros extraordinários deverão comparecer as celebrações usando roupa decente e limpa, sem decotes, transparências ou ajustadas demais ao corpo. As mulheres, de preferência, com vestido abaixo do joelho e blusa com mangas, tendo sapato apropriado.

- Os homens de calça comprida (não de moletom ou estilo “pijama”) e camisa com mangas (com gola), calçando sapatos.
- Os ministros extraordinários sempre deverão usar a opa ou jaleco, em cor branca e com o símbolo eucarístico (e nunca uma túnica) quando atuam liturgicamente.
- Para levar a Comunhão aos doentes o ministro extraordinário usará uma pequena bolsa (que deverá ser confeccionada para esse fim “ bolsa de viático”) para conter a teca e o corporal, com um sanguíneo para a devida purificação. Não se deve deixar nenhum fragmento (pedacinho) da hóstia consagrada na teca, uma vez que é o mesmo Senhor Jesus Cristo por inteiro, presente também no pequeno fragmento.

  Normas para o exercício dos ministérios 

extraordinários


Atuação do Ministro Extraordinário na Missa
 O Ministro extraordinário da Comunhão tem sua função específica, ou seja, a de auxiliar na Missa o sacerdote a distribuir o Pão da Eucaristia, quando necessário.
 Não deve assumir outros serviços litúrgicos. Não pode substituir, por exemplo, a função dos coroinhas que devem ter um lugar (exceto na falta de tal ministério).
Privilegiado em todas as paróquias, o ministro extraordinário não sobe ao altar com o celebrante no início da Missa, e não fica ao lado do sacerdote, como se fosse um “concelebrante” ou “coroinha”.
Não faz e não acompanha em voz alta as orações que são próprias e somente do sacerdote. Nasmissas dominicais, que são sempre solenes, o pároco convida os ministros para participarem da procissão de entrada com os coroinhas e o sacerdote. Neste caso os ministros terão um lugar fixo no presbitério ou na igreja.
- Os Ministros poderão ser sempre bons orientadores dos coroinhas, ajudando-os a serem piedosos e terem suas vestes sempre bem ordenadas.
  Orientações práticas
 - Convém organizar rodízio entre os ministros extraordinários, para que todos eles tenham seu lugar e espaço de atuação. Ninguém é dono de determinada celebração, mas é sempre um servidor da comunidade.
  - O Ministro extraordinário que auxilia a distribuir a Eucaristia na Missa entra com a procissão de entrada, já vestindo a sua opa ou jaleco. Terá um lugar especial, no presbitério ou à frente dos bancos.
  -Após o Pai-nosso, purifica os dedos, e se dirige ao sacrário. Se o cibório estiver no mesmo, o ministro vai até lá, faz genuflexão, abre o sacrário, toma o cibório com a mão direita e leva o Santíssimorespeitosamente até o altar, colocando-o sobre o corporal. Ao retirar o(s) cibório(s) (âmbula)  suficiente(s) para a distribuição da Sagrada Comunhão, torna a fechar (ou encostar) a porta do sacrário.
- Ao receber a Comunhão do sacerdote, espera que este (o sacerdote) lhe entregue o cibório para ajudar na distribuição da Eucaristia (o sacerdote não deve eximir-se desta função porque lhe é própria).
- Ao transportar o cibório, faça-o com dignidade, concentração e oração, pois está com o Cristo Senhor nas mãos. Não se preocupe com outras coisas.
- Após a Comunhão da comunidade, abre a porta do sacrário, leva e depõe o cibório (âmbula) no mesmo, faz a devida genuflexão, fecha a porta do sacrário, purifica os dedos, volta ao seu lugar até a procissão de saída. (A purificação do cibório(s) e do cálice cabe ao sacerdote porque suas mãos foram ungidas para o sagrado).
- Quando usar o sanguíneo para a purificação e o corporal para o transporte do Santíssimo
Sacramento dentro da bolsa própria para esse fim deve cuidar da limpeza dos mesmosLavar o sanguíneo e o corporal em água separada (porque ali podem estar depositados fragmentos) e depositar essas águas em folhagens ou flores plantadas onde ninguém pise.
- É sinal de delicadeza, profunda fé, amor sem medida, sumo respeito, máxima adoração e total cuidado reverencial, quando sabemos valorizar o Deus vivo e verdadeiro, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, presente na Eucaristia como alimento de eternidade.
- A Sagrada Comunhão somente deverá ser levada aos fiéis que estiverem devidamente preparados, pela confissão freqüente, em combinação com o pároco, (que deverá atender estes enfermos mais graves), de acordo com a necessidade e no período estipulado por este.
- Nos hospitais, cuide-se que a Sagrada Comunhão seja recebida com as devidas disposições, tendo o doente sido atendido em confissão (se é um fiel não participante na comunidade eclesial ou desviado para outras “igrejas”). Aos membros de outras igrejas cristãs não se distribui a Sagrada Comunhão, salvo com expressa autorização do Bispo diocesano, em casos extremos, tendo o doente manifestado a crença na presença real do Senhor Jesus, assim como ensina e crê a Igreja Católica.  
      
Sua organização 

- Os ministérios extraordinários são temporários e somente podem ser exercidos por mandato recebido do Bispo quando devidamente preparados e aprovados pela Comissão Diocesana dos Ministérios.
- Devem atualizar-se em formação permanente em nível de paróquia, área pastoral e diocese.
- Os ministros de uma paróquia devem ter uma reunião mensal de estudos sob a orientação dopároco.
- Devem escolher entre si um coordenador paroquial que faz parte da coordenação dosministros da área pastoral e representa os ministros da sua paróquia.
- Uma vez por semestre os ministros de uma área pastoral se reúnem para o retiro e/ou oaprofundamento anual. Estes encontros servem para a troca de experiência e o fortalecimento mútuo.
Ser ministro é ser discípulo do Senhor, por excelência.